Saúde Tecnologia
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Publicado em 21/11/2025 13:22h

Transformações tecnológicas, econômicas e sociais têm impactado de maneira significativa o ecossistema de saúde, que busca novos caminhos. Na saúde suplementar, desafios como aumento dos custos, chegada de novas terapias, mudanças no perfil do beneficiário e novos modelos de negócio são alguns dos temas que têm permeado os debates. Neste cenário, o consenso é de que a nova era da saúde deve ser construída com base no diálogo e colaboração.
Este foi um dos insights da 7ª edição do Fórum dos Gestores, realizado pela Libbs. O evento trouxe a perspectiva de que há espaço para crescer no Brasil, mas é preciso recalcular a rota. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, ter um plano de saúde ocupa o 3º lugar no ranking de prioridades do brasileiro, ficando atrás apenas da educação e da moradia. Hoje, há mais de 50 milhões de brasileiros assistidos pela saúde suplementar, mas apesar de um número crescente de beneficiários, o setor tenta se reinventar para encontrar o equilíbrio entre sustentabilidade econômico-financeira e atendimento de qualidade.
Para discutir os próximos passos rumo ao futuro estiveram presentes no evento gestores de diferentes regiões do país, além de representantes de grandes empresas e entidades representativas do setor, Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e União Nacional Instituições Autogestão em Saúde (Unidas).
“As discussões promovidas durante o evento reforçam a relevância de uma atuação coordenada entre todos os stakeholders na construção de um sistema de saúde mais sustentável, que gere valor tanto para o paciente quanto para o ecossistema como um todo”, afirma Daniel Poiano, Gerente Nacional de Acesso ao Mercado da Libbs. “A realização de iniciativas como esta é essencial para que o setor de saúde suplementar avance na implementação de soluções práticas, adaptadas às diferentes realidades, com foco na ampliação do acesso e na qualificação da assistência. Em 2025, o evento terá uma nova edição, com o propósito de dar continuidade aos avanços, consolidar os aprendizados e fomentar uma cultura de colaboração no sistema de saúde.”
Veja as principais tendências para o futuro da saúde suplementar destacadas no evento:
Novos modelos de negócio
Nos últimos anos, uma das principais barreiras da expansão da cartela de clientes tem sido o custo. Uma parcela considerável dos brasileiros não dispõe, hoje, de recursos financeiros suficientes para contratar um plano de saúde tradicional.
Diante da impossibilidade de acesso à saúde suplementar e em meio à frustração com a morosidade da assistência na rede pública, o mercado de saúde brasileiro viu surgir nos últimos anos o que tem sido chamada de terceira via de saúde, com produtos pay per use, em que o usuário paga uma taxa de assinatura simbólica ou apenas quando faz uso do serviço. Neste grupo estão os cartões de desconto, por exemplo.
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